Cientistas sugerem que o Baixista é o membro mais importante da Banda

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Nas apresentações, acho que sempre os membros com maior destaque nas bandas sãos os guitarristas e vocalistas. E, salvo algumas excessões, o baixista é algo pouco conhecido das bandas. E agora estudos sugerem que eles são os mais importantes.

Pesquisadores da Universidade de McMaster de Hamilton, no Canadá, encontraram a razão porque as linhas de baixo tendem a preencher o fundo de uma música, deixando toda o enfeite para instrumentos mais agudos (guitarras e afins).  O cérebro é melhor ajeitado para estabelecer uma sensação de ritmo quando ela ocorre em tons mais baixos.

Laurel Trainor, autor do estudo, colocou os participantes ligados a um monitor EEG para acompanhar a atividade do cérebro enquanto eles ouviam duas notas de piano simultaneas uma mais alta e outra mais baixa. E depois tocavam as frações da nota com um segundo de adiatamente. Os participantes reconheciam melhor esses erros se eles ocorriam nas notas mais baixas. O mesmo estudo também descobriu que se pedido para o pessoal acompanhar as batidas das notas com o dedo, quando as notas baixas começavam a chegar antes, o pessoal conseguia ajustar a batida mais rápido do que nas notas mais altas.

Isso mostra o quanto o baixo é importante para o ritmo todo da música. E reparem que no livro History of the Science and Art of Music, de Robert Challoner, escrito em 1880, que diz que a parte de baixo é a fundação da melodia e sem isso não poderia existir melodia.

O baixo tem a função importante de estabelecer a harmonia e a direção da melodia da música. Por isso eu concordo com essa visão.

[Via: GuitarWorld]

47 comentários

      • Isso é um fato, assim como o White Stripes, onde o Jack White usava um pedal oitavador de maneira brilhante para parecer que tinha um…

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      • Errado. Várias músicas do Doors gravadas em estúdio tinham linhas de baixo. E quando não tinham, ou quando tocavam ao vivo, quem fazia o baixo era o Ray, no piano 😉

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      • Não ter baixista é diferente de não ter baixo. As músicas deles têm baixo sim, e alguns bem marcantes. Eles sempre procuravam chamar bons baixistas pro estúdio e ao vivo usavam pistas pré-gravadas, ou então o Ray Manzarek fazia o baixo no sintetizador.

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      • Nos primeiros discos, as linhas graves, citadas como tão importantes, era no teclado. Posteriomente, foram adicionadas linhas de baixo nas gravações mais recentes.

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      • Baixo = flauta-baixo, tuba, contrabaixo, sax baixo, gaita-baixo ou qualquer outro instrumento “baixo”, incluindo de teclas, que têm todos os três estágios (baixo, médio e alto). E era isso o que era feito

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      • Sim eles tinham baixo (contratado para as sessões de estúdio), e nas apresentações o Ray Manzerek simulava com um sintetizador da fender. Antes de afirmar algo, atenha-se a procurar, não podemos deixar as pessoas acreditar em argumentos falaciosos.

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      • CHORA RECALQUE, Agora vem vc usando o que aprendeu na primeira aulinha de retórica pra se defender…. kkkkk Vc não é o + esperto, cara >_< tamo ligado.

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      • ô colega… não tinham um contrabaixista fixo… mas o baixo é muito mais do que um instrumento… é uma função na música, exercida com maestria nos baixos do manzarek, feitos em teclados… afora que tinha baixista contratado para gravar em studio em vários discos… abs.

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      • Não tinham o instrumento contra-baixo em cima do palco, porém as linhas de baixo eram feitas nos pedais do orgão.

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  1. Se tem base científica nem vamos discutir rsss… Mas baixista como membro mais importante é exagero, até pq o grande lance da execução musical é a combinação de vários instrumentos. Essa pesquisa conclui afirmando: “as linhas de baixo tendem a preencher o fundo de uma música, deixando todo o enfeite para instrumentos mais agudos (guitarras e afins)… O cérebro é melhor ajeitado para estabelecer uma sensação de quando ela ocorre em tons mais baixos… O baixo tem a função importante de estabelecer a harmonia e a direção da melodia da música.” Música é harmonia, melodia e ritmo. E música contagia o cérebro… certo? Eu curto muito qualquer instrumento como expressão musical e em especial o baixo, talvez justamente por usar “os graves” de forma tão abrangente. Importante mesmo é curtir música em sua plenitude e saciar o cérebro com algo tão saudável. E viva a música!!!

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    • Sem contar que cada indivíduo percebe de forma diferente cada detalhe de uma música. Assimila melhor um ou outro instrumento gerando uma afinidade sonora. Daí nasce os baixistas, bateristas, guitarristas e etc. Cada um segue o que sua percepção identifica e lhe agrada no aspecto sonoro, rítimico e melódico.

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  2. O baixo e a bateria são a base de qualquer música rock ou seja lá qual for o gênero, mas se fosse só o baixo muito realçado comia os médios e agudos das guitarras e a melodia perdia-se a parte emocional julgo que todos os músicos devem ter bem firme no coração isto porque quando se pensa demasiado a música complica-se a mesma e tambem tira o valor á música quando se mecaniza demais torna-se um pouco como Dream Theather, muito avant garde muito á frente do que as outras bandas fazem mas tá muito pensado e pouco sentido, é música a metro ou neste caso nota a nota como na matemática e isso é enfadonho e triste tira a beleza e a musicalidade do improviso e do som sentido no momento, prefiro mil vezes ouvir um solo de jimi hendrix Chuck Schuldiner ou do Dimebag do que desse pseudo génio que é o Petrucci pode saber muita coisa mas não vale um c”#%$”$ como músico e como ser humano… e como qualquer outro músico de conservatório pensa que tem o dominio do instrumento mas se lhe pedirem uma música no momento e para voltar e fazer igual outra vez sem olharem para a pauta não é capaz não têm o verdadeiro génio como o Hendrix por exemplo… cumprimentos e já sei que há por aí muito músico de pauta eu sou autodidacta e multi instrumentista mas não sou vaidoso nem arrogante a certo ponto como os meninos e meninas do conservatório, fiquem bem e fiquem com os deuses do Rock e do Metal e com os grandes da música clássica nesse tempo sim via-se musica profana e musica sacra e via-se quem é que dominava a pauta…. agora enfim….

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  3. Agora vai achar esses filhas da mãe? Já tive banda em que tivemos que pegar um violonista do zero que tivesse disposto a aprender a tocar baixo. Quando tu encontra um baixista ele fica se fazendo que não quer tocar, que não tem tempo, que ui, que ai. Os outros pelo menos tem mais boa vontade.

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  4. Que baixo? Pra começar, o nome correto é “Guitarra-baixo”. Baixo é uma definição pra qualquer instrumento: gaita-baixo, sintetizador-baixo, flauta-baixo e muitos outros.
    Segundo: ele só é tão importante pra harmonizar com a guitarra, já que É uma guitarra, com som mais “baixo” (grave).
    Um pianista não vai precisar do som de uma guitarra-baixo pra nada. Um conjunto de metais vai precisar da tuba, já que é o instrumento mais grave da tríade trompete-trombone-tuba. Sendo assim, não, “baixo” não é o mais importante em uma banda.

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    • Bom amigo, até entendo que o nome técnico realmente seja “Guitarra-Baixo”, mas sempre que fui atrás de alguem para tocar na minha banda, nunca perguntei pra ele se ele tocava: “guitarra-baixo” e sim apenas “E ai, toca baixo?”
      E justamente este contra-ponto que o estudo sugere, que é importante.

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  5. Todos os instrumentos são importantes. É difícil para o guitarrista fazer um solo sem um baixista fazendo a base e direcionando o solo. Uma banda sem graves ou sem agudos não funciona. Abraços!

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  6. O bom é respeitar, tem banda sem baixo? sim, tem banda sem guitarra? sim, ter a ideia de que baixo é inútil e que pode ser substituído por um simples sintetizador só deve ser algum pensamento primata.

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    • Filhote, é por isso que existe sintetizador-baixo. Trompete-baixo. Trombone-baixo. Flauta-baixo. Qualquer instrumento “baixo” pode substituir a guitarra-baixo que vocês tanto amam. Até mesmo a tuba (e fica lindo).

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  7. Sou tecladista e concordo em numero e grau … O baixista sempre foi e sera o mais importante da banda, e o que torna a musica mais expressiva ..

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  8. No Barroco os compositores sempre escreviam primeiro a linha de baixo – o contínuo – para depois preencher a harmonia.
    Baixo = base! Na música vocal, por exemplo, o baixo fazia a base, contraltos e tenores eram o recheio e o soprano muitas vezes se encarregava de improvisar em cima da “base”.

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